O presidente da CESB - Confederação do Elo Social Brasil, foi homenageado do prêmi AFRICAwik, pela implantação em todo território africano do sistema INER de resíduos sólidos.
O sistema foi aceito pela totalidade dos 54 países africanos e já se encontra em ampla atividade atraves da diretoria do Elo Social África que já está cuidando da logística de implantação com a divisão território de acordo com a população e as necessárias parcerias com empresários e empresas do ramo de reciclagem já que o continente africano se tornou um ponto de descarte de resíduos sólidos eletrônicos além de em maioria dos países integrantes não se tem qualquer tipo de tratamento para os resíduos sólidos orgânicos.
A entrega do prêmio ocorreu no dia 22 /05/18 no auditório Franco Monturo da Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo). A premiação teve como objetivo parabenizar os grandes destaques da cultura, da música, da arte, dos movimentos sociais e de integração afro brasileiros, artistas, autoridades e celebridades do ano de 2.017.
Durante os dias 23 e 24 – aconteceu na FAAP (Fundação Armando Alvares Penteado) – o Ubuntu African Business, organizado pela ECOWAS, palestras, discussões e debates para mostrar ao investidor brasileiro os caminhos e vantagens de investir e fazer negócio com a África. Como por exemplo a participação de Embaixadores da África do Sul, Egito, Namíbia, Togo, Angola e Nigéria.
O Sistema INER de resíduos sólidos acredita que até o final deste ano de 2.018, estará presente em pelo menos 50% (cinquenta por cento) dos países do continente africano e pretende levar consigo inúmeras empresas Brasileiras com expertise na transformação em dinheiro de resíduos sólidos já que grande parte dos países africanos não dispõem deste conhecimento.
No quesito lixo eletrônico, é a África que mais sofre. Segundo dados da United Nations Environment Programme (Unep), órgão das Nações Unidas voltado para o meio ambiente, até 90% do lixo eletrônico do mundo são despejados de qualquer jeito, sobretudo nesse continente, sem obedecer a nenhum critério ou respeito pelo homem ou pela natureza.
O ar é insuportável, contam, e muitos catadores que ganham a vida vendendo aqueles produtos acabam adoecendo. No que difere dos nossos lixões aqui no Brasil? É que lá há certeza de os catadores estarem mexendo com artefatos altamente tóxicos, aqui nem sempre. Um detalhe nada irrelevante.
Uma pergunta que não quer calar, por que exportar para a África artigos eletrônicos defeituosos ou inoperantes? Segundo os jornalistas, a razão é simples, ou seja, custa mais barato do que reciclar devidamente os resíduos no mundo industrializado de onde se originam.
É um negócio muito mais lucrativo, vender o lixo eletrônico a negociantes locais, que o importam alegando tratar-se de material usado. Os negociantes depois vendem o lixo a jovens no mercado e eles o desmantelam e extraem os fios de cobre. Estes são derretidos em lareiras ao ar livre, poluindo o ar e, muitas vezes, intoxicando diretamente os próprios jovens.
Já aqui no Brasil continuamos insistindo na posição de maior país consumidor de agrotóxicos do mundo, vale a pena olharmos com atenção o que foi debatido sobre poluentes orgânicos persistentes na reunião de Genebra e assim a nova cultura implantada pelo sistema INER que transforma resíduos sólidos em adubos, diminui sensivelmente a presença de agrotóxico.
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