Para nortear esta reflexão, usaremos como referência um cavalo puro-sangue e um burro, mas nada que venha a ofender os leitores, afinal, esta reflexão não está endereçada para cavalos de raça nem para burros, e sim para o ser humano alfabetizado e que é tido como um animal racional.
A diferença de preço entre um cavalo puro-sangue e um burro é gigante, no entanto, um gestor nem sempre tem a oportunidade de gerir pessoas com mentes velozes como um cavalo puro-sangue e, sendo assim, tem que dosar a forma de condução de seus comandados.
Não se compara também a alimentação de um cavalo puro-sangue e a de um burro, e as diferenças também são gritantes quando se fala em velocidade e força.
Este é o grande segredo de um gestor de pessoas, saber utilizar a velocidade de seus comandados e também a força, colocando cada um em seu local correto, mesmo porque, se colocar um cavalo puro-sangue para fazer o trabalho do burro, além de desperdiçar valores, não estará cumprindo sua meta, uma vez que o puro-sangue não conseguirá fazer o trabalho do burro, da mesma forma que o burro não conseguirá participar de corridas com o cavalo puro-sangue.
Temos também uma grande diferença na forma de conduzir estes animais, um é com comando de voz e carícias, que é o puro-sangue, enquanto que o burro tem que ser na chibata. Este também é outro grande tabu a ser vencido pelos administradores, que as vezes querem obter resultados com burros tratando com carinho, quando na realidade a única linguagem que eles entendem é a da chibata.
E o que difere o carinho da chibata?
O que difere o carinho da chibata é a capacidade cognitiva. Algumas pessoas demoram muito para entender qual o caminho a seguir e o que é melhor para ele, para a equipe, para a empresa ou instituição e, o principal, o que é melhor para as pessoas que ele ama, que entendemos ser seus familiares, e então os seus gestores, na ânsia de fazer com que eles tenham sucesso e a equipe também, usam da chibata.
Outros, com uma boa capacidade cognitiva, conseguem enxergar o resultado por antecipação, e assim podem ser tratados com estímulos e carinho por seus gestores.
Com esta reflexão, quero pedir desculpas a todos os integrantes do Sistema INER de Resíduos Sólidos através do projeto “Lixo Zero Social 10”, pois à frente deste trabalho terei que usar simbolicamente a chibata para acordar alguns e o carinho para manter outros.
Quero que entendam que não é nada pessoal, simplesmente tenho objetivos claros e as pessoas que me seguem acreditaram nesses objetivos, o que aumentou ainda mais a minha responsabilidade e, sendo assim, a força que irei empregar será proporcional à resistência que irei encontrar.
Atenciosamente:
Jomateleno dos Santos Teixeira
Diretor Presidente
“A vida é uma oportunidade”
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